Este exame
mede a reação do ouvido e de parte do sistema nervoso (tronco encefálico) a
estímulos sonoros.
É solicitado quando o bebê não passa no teste das emissões otoacústicas (teste da orelhinha) ou em crianças maiores quando
existe alguma suspeita de um problema de audição que não pode ser descartado
por uma audiometria convencional.
Com este teste se consegue avaliar uma boa parte da audição, se estabelecendo
qual o limiar auditivo da criança para cada orelha separadamente.
Em vários casos o exame pode ser realizado na clínica com a criança dormindo
naturalmente. O exame só pode ser concluído se a criança ficar imóvel, relaxada
e com os seus olhos fechados durante todo o exame, que normalmente dura em
torno de 30 minutos mas em alguns casos pode demorar mais tempo.
Para se
facilitar que o bebê fique quieto para o exame, aqui vão algumas recomendações:
-
·
A criança deve ser acordada mais cedo no
dia do exame e estimulada durante a manhã para ficar com sono no horário do
exame.
·
Ela não pode adormecer no carro durante o
trajeto até a clínica pois deve chegar com sono para a realização do exame.
· A pele da testa e dos lóbulos da orelha é
limpa e eletrodos são colocados nestes locais.
· A criança deve estar com fome pois após a
limpeza da pele a criança irá mamar e dormir, para se iniciar o exame.
O exame é
totalmente indolor.
Solicita-se chegar à clínica pelo menos 15 minutos antes do horário
marcado para a realização do exame.
O exame pode
ser feito na clínica em crianças que conseguem ficar quietas e relaxadas (geralmente
crianças maiores de 7 anos).
Em bebês acima
dos 6-8 meses fica mais difícil realizar o exame em sono natural ou em crianças
que não conseguem ficar paradas e relaxadas durante o tempo de exame, muitas
vezes é necessário fazer o exame em ambiente hospitalar sob sedação com
anestesiologista. Clique aqui para orientações para exames realizados em hospital.